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7 Dicas para não se arrepender de seu voto

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 Postei uma sequência de 7 tweets. Reproduzo aqui e faço alguns pequenos acréscimos. 1) Após a crise de 1929, Keynes demonstrou que "a demanda poderia ser incentivada", com políticas "desenvolvimentistas"(1936). Isso foi fundamental na reconstrução da Europa no pós-Guerra. Já os neoliberais seguem a cartilha "monetarista", que limita gastos e sufoca as economias. Sempre que você ouvir a Miriam Leitão ou o Sardenberg falarem que " o mercado acha isso ou aquilo ", saiba que eles estão defendendo os interesses dos investidores, dos banqueiros, do mercado de capitais. Em suma, todos "monetaristas". 2) Para Keynes, qdo o mercado não investe na economia, cabe ao Estado investir, gerar empregos e oportunidades. É exatamente o nosso caso. E quem, dos possíveis presidenciáveis abraça melhor este discurso do que Lula? Qualquer um "defensor do Deus Mercado", só fará aumentar as desigualdades, o desemprego e a estagnação da economia. É is...

O tempo e o vento

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 Já dizia o poeta: " Não há nada como o tempo para passar ". " Tempo Rei, oh, tempo Rei ...  ensinai-me o que eu ainda não sei "... cantava Gil . " Uma árvore difícil de abraçar nasceu apenas de uma semente ", diz o Tao Te King. Os cuidados e o tempo permitem que ela se expanda e se materialize.  Da mesma forma, eu, ao passar por vilas e construções antigas à beira da estrada, imaginava que naqueles interiores, o tempo passa mais devagar. A vida parece ser mais vagarosa na roça. Ou na beira-mar, diria Caymmi.  Assim, me permitia imaginar que outros povos, mais avançados que nós, com seus trem-balas high-techs, podem já estar décadas ou Séculos à nossa frente. Será mesmo o tempo relativo? No início da Década de 90, ouvi pela primeira vez a palavra "impeachment". Era o Governo Collor, que, acuado por denúncias, fazia uso de camisetas para mandar seus recados políticos. Uma que ficou famosa na época dizia "O tempo é o senhor da razão".   E...

Natal do Pé de Galinha

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 Ontem li um artigo muito interessante sobre o "anti-petismo". Entre outras coisas, mostrava que o termo "petista" caberia a qualquer um que não defenda nem o patriarcado nem o Estado-Mínimo. Pode ser Psol, PC do B...(Aqui o link  https://diplomatique.org.br/o-antipetismo-como-valor-simbolico-de-classe/  ) Diz mais. Afirma que a diferença fundamental entre a Direita e a Extrema-Direita são as pautas "morais". O neoliberalismo é o ponto em comum entre eles.  "O razoável – e aí concordam Amoedo, Bonner e Bolsonaro – é que o Estado seja fraco e os serviços essenciais, como saúde, trabalho e educação, passem para a mão da iniciativa privada. Não importa que a grande maioria da população não tenha acesso a nenhum desses bens, como o que ocorre em todo paraíso neoliberal: miséria, condições precárias de emprego e assistência médica praticamente inexistente".  E, o pior. Os partidos que representam a Direita e a Extrema Direita ( PP, PSD, PSL, PL, Avant...

Livros, jornalistas e gurus

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Teve um guru indiano que fez muito sucesso nos anos 80/90. Ele simplesmente criou uma doutrina que "legitimava o prazer". Sem culpas, sem estresse. As seguidoras dele eram ótimas para se paquerar. Sem cobranças, só na good vibe . Talvez isso tenha me motivado a tentar ler um de seus livros mais famosos. Desde garoto, sempre gostei de ler. Lia tudo, até bula de remédio. Uma vez, vendo o meu interesse pela leitura, meu pai me mostrou um livro, e recomendou a sua leitura. Comecei, mas não consegui avançar. Deixei de lado e fui ler outra coisa. Meu pai percebeu e perguntou: "Já leu aquele livro? Ou desistiu?". Confirmei que tinha desistido. Daí, ele me explicou o motivo da indicação: "Este é o livro mais chato que eu já vi na vida, desgraça atrás de desgraça, só queria ver se você aguentaria ler". Mas, voltando ao livro do tal guru indiano. Também não conseguia ler. Não passava da terceira página. Insisti, tentava de novo... e travava. Até que consegui identif...

Comorbidades e Novo Normal

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 A pandemia do Coronavírus alterou nossas rotinas, e não poderia deixar de ser, trouxe algumas novas expressões ao vocabulário, como "Comorbidades" e "Novo Normal". No final de novembro agora, foi noticiado que uma senhora, de 75 anos , sofreu um infarto após passar por constrangimentos pelos funcionários e seguranças de um supermercado, no Jardim Botânico, DF, bem perto de onde moro (sorte minha que nunca pisei lá no tal mercado). A senhora, acompanhada de 2 netos, foi acusada de furtar o chinelo que calçava durante as compras. Fez uma compra de R$ 600. (Imagino que este valor de compra esteja acima do ticket médio da loja, ou seja, mais um motivo para ser bem tratada) Só depois de analisarem os vídeos, constataram que era inocente. A funcionária do mercado se justificou que "uma pessoa, muito parecida com ela, teria furtado chinelos na loja, recentemente". Olha o perigo: qualquer vovó que entrasse lá, sofreria um "baculejo". Para piorar a situa...

Penso. Logo, existo

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 Por quê escrever? Pra quê fazer um blog? Periodicamente me faço estas perguntas. A primeira resposta, mais óbvia, é porque sei escrever. Se não soubesse, seria mais difícil, né? A segunda, já um pouco mais reflexiva, é para registrar momentos "importantes". Para compartilhar, desabafar, nem que seja dificuldades e desafios, foi assim quando fiz o Blog sobre a construção da minha casa.  http://ffrajola-minhacasaecolgica.blogspot.com/ Uma terceira motivação foi marcar a passagem do tempo. Uma espécie de "balanço" ou das experiências que nos fizeram nos tornar quem somos hoje. (Ok, confesso, perceber a idade chegando nos assusta e amedronta). Foi assim que surgiu o Blog que anunciava a chegada dos meus 50 anos.  https://50tinhacontos.blogspot.com/ E então, chego ao momento presente. 2020 não está sendo um ano fácil. Mais recluso, mais introspectivo, e ao mesmo tempo, amedrontador. A finitude da vida nos é revelada cada vez que precisamos sair de casa e na porta, volta...

O Zap-zap venceu a mídia tradicional

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 Quando fui decidir que faculdade que cursaria, acabei escolhendo Comunicação.  Na época, onde estudei era assim. Logo no início, matérias básicas de humanas, depois entrava nas mais específicas do curso, as "introduções a isso e aquilo" e, lá pelo meio do curso, se fazia a opção em uma das habilitações oferecidas: jornalismo, publicidade, relações públicas ou rádio, TV e cinema. Logo que entrei, pensei que iria seguir no Jornalismo. Mas, não demorei muito a perceber que "não era a minha praia". Eu percebia alguns colegas, que depois se tornaram bons profissionais de jornalismo,  comemorarem obter uma declaração ou uma informação de uma fonte. Vibravam mesmo. Eu não achava muita graça nisso, gostava mais de trabalhar o texto. De combinar as informações disponíveis a todos, com alguma originalidade e estilo. Mas, 2 coisas foram fundamentais para que eu me decidisse pela Publicidade, onde, inicialmente, me tornei redator publicitário.  Primeiro, foi um professor d...